domingo, 27 de outubro de 2013

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JORNAL DA GLOBO: APARTAMENTOS STÚDIOS VALORIZAM MAIS, A FEBRE DO MOMENTO!!!!!


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Edição do dia 28/02/2013
01/03/2013 00h49 - Atualizado em 01/03/2013 00h49

Lançamentos de apartamentos de até 40m² aumentam em São Paulo

Aperto é compensado por lavanderia, lan house, sala de ginástica e piscina.
No ano passado, houve alta de 700% nos lançamentos em relação a 2009.

Carla Modena São Paulo, SP

No lugar de paredes, há divisórias de vidro, transparentes, e muito espelho. A ideia é não fragmentar o espaço e ampliar o ambiente. Cada detalhe foi pensado, cada móvel, planejado, para o morador viver confortavelmente em uma área de apenas 31 metros quadrados. A construtora estudou a arquitetura de cabines de avião e de barco e adaptou a distribuição de espaço, para aproveitar melhor cada centímetro.

O apartamento, em um bairro de classe média de São Paulo, custa R$ 250 mil. A cozinha do apartamento decorado para o stand de vendas é embutida e divide espaço com os livros. O banheiro é transparente e a pia, no formato de um tambor, fica do lado de fora. Cada nicho vira um compartimento.

Chamados de compactos ou de micro-apartamentos, os imóveis com até 40 metros quadrados surgiram depois da forte alta do mercado imobiliário. Para reduzir o preço, as construtoras diminuíram o tamanho. Com mais unidades, também encolheu o valor do condomínio.
O aperto é compensado por lavanderia coletiva, lan house, sala de ginástica e piscina. Quem quiser serviços como uma aula de hidroginástica paga separado. “Nós desenvolvemos o projeto para que ele se sinta num clube, desde uma academia completa, com todas as opções de lazer”, afirma Marcelo Moralles, diretor de desenvolvimento.

Em 2009, foram 503 lançamentos com apartamentos de até 40 metros quadrados na região metropolitana de São Paulo. No ano passado, o número chegou a 4.034, uma alta de 700%.“É uma tendência, eu diria, mundial. As grandes metrópoles tendem a ser cidades compactas, ou seja, as pessoas querem morar próximas do trabalho, próximas do metrô, da faculdade e com pouco espaço”, afirma Alexandre Frankel, diretor de incorporadora.

Solteiro, jovem, o gerente de vendas Cleone Garcia tem o perfil de um típico morador dos apartamentos compactos, onde mora há um ano. Sabe que não dá para acumular muitas coisas, mas pensa no benefício de morar em um espaço menor, mas com uma boa localização. “Tenho tudo muito perto, no meu próprio condomínio mesmo. Atende todas as minhas necessidades, desde restaurante até academia, tudo”, diz.





JORNAL DA GLOBO: IMÓVEIS VALORIZAM ATÉ 85% NO BRASIL



Entenda as causas do crescimento nos preços dos imóveis no Brasil

Em três anos, o preço dos imóveis em São Paulo ficou 85% mais caro, enquanto o aluguel subiu menos de 40%. No Rio, os imóveis dobraram de preço. Imóveis em Brasília também tiveram valorização expressiva.
Christiane Pelajo

O preço dos imóveis subiu muito nos últimos anos no Brasil. Essa valorização rápida fez com que muita gente começasse a se perguntar se estamos vivendo uma bolha, como aconteceu nos Estados Unidos. Será?

O preço de um apartamento depende do tamanho do imóvel, do estado de conservação, do material usado, dos acabamentos, mas principalmente da localização.

Se você quiser morar na praia do Leblon no Rio de Janeiro, prepare o bolso. Um imóvel no local pode custar até R$ 32 milhões. Foi exatamente por esse preço que um apto de 600 metros quadrados foi vendido em um prédio.
“No Rio não tem mais terrenos para edificar, então nessas regiões tem uma valorização, é aquela lei de mercado de oferta e de procura”, conta gerente de construtora Luiz Fernando Moura.

Esse aumento de preços não é um fenômeno apenas do Rio de Janeiro. Brasília também teve uma valorização impressionante.

“Na região do Plano Piloto, a média está um pouquinho acima do que o Rio de Janeiro, porque a renda é maior”, declara Moura.

“O que acontece é que o Plano Piloto em Brasília está completamente asfixiado. A única alternativa é procurar sair do plano piloto”, fala o presidente do Cofeci (Conselho Federal do Conselho de Imóveis), João Teodoro da Silva.

Bairros inteiros vêm surgindo em várias cidades brasileiras. Em Brasília, um dos destaques é Águas Claras. Até a década de 90, não havia nada no local, era um imenso matagal. De lá pra cá, tudo mudou. Oitocentos prédios brotaram do chão, o número de moradores aumentou quase quatro vezes. Agora, são 150 mil habitantes.

O mercado imobiliário brasileiro está tão aquecido que tem gente que acha que podemos viver uma bolha. Ela acontece quando os preços sobem tanto que quem comprou não consegue mais pagar pelo imóvel. A primeira consequência é a redução na procura por financiamento e logo depois a queda dos preços num efeito dominó.

Tem economista que diz que começa a aparecer em algumas cidades brasileiras um dos sintomas de bolha. “Há um descolamento imenso entre o preço de imóveis e o preço de aluguéis, eles devem andar mais ou menos equilibrados”, diz o economista William Eid.

“Em São Paulo, os preços subiram muito, sobretudo o preço de imóveis novos, a gente não vê o aluguel acompanhando”, fala o professor de economia da FGV-SP, Samy Dana.

Em três anos, o preço dos imóveis em São Paulo ficou 85% mais caro, enquanto o aluguel subiu menos de 40%. No Rio, os imóveis dobraram de preço. Para alugar, também subiu -- só que numa velocidade bem menor.

O perigo do valor do aluguel muito baixo é desestimular a compra. A pessoa acaba optando por alugar e deixar o dinheiro que tem rendendo no banco. Um dos sintomas mais fortes de bolha é quando o desempenho da economia não justifica os preços cobrados pelo mercado. Isso não acontece no Brasil.

“O sistema brasileiro é sólido e a família brasileira está com crescimento de renda muito forte, você tem uma demanda potencial muito grande, então é isso na verdade que está explicando essa alta de preços num passado recente”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.

“Acho que não existe bolha no país nem de demanda nem de crédito”, fala o presidente do Secovi - SP, João Crestana.

Nos Estados Unidos, foi bem diferente. A bolha imobiliária estourou em 2008. Lá, a crise começou com o super aquecimento do mercado imobiliário. Com muito crédito disponível, muita gente começou a financiar casas apostando na alta dos preços. Eles realmente subiram.

Alguns imóveis tiveram o valor quadruplicado. Aí a bolha estourou e até agora, o país não se recuperou desse baque.

Com muito dinheiro para emprestar, os bancos não eram rigorosos na seleção e davam crédito até mesmo pra quem não tinha como comprovar renda.

Por exemplo, o americano ia ao banco e financiava uma casa no valor de US$ 300 mil. Como os imóveis, na época, estavam se valorizando muito rápido, em pouco tempo, a casa valia bem mais, vamos dizer, US$ 400 mil. Essa diferença de US$100 mil dava a ele o direito de ir ao banco e pegar esse dinheiro emprestado, fazer uma dívida nova para gastar como quisesse.

O problema começou quando os preços das casas caíram, as prestações subiram e muita gente teve que devolver a casa pra se livrar da dívida. Conclusão: os bancos tiveram que leiloar os imóveis, com muita casa sendo vendida, os preços despencaram.

Segundo Jonathan Miller, que é presidente de uma consultoria especializada em mercado imobiliário, o preço dos imóveis hoje nos Estados Unidos está em média 30% abaixo do pico alcançado em meados de 2006.

A bolha estourou dois anos depois, em 2008 atingindo todo o sistema financeiro e até agora, o mercado imobiliário ainda não se recuperou.

A nossa realidade não é nada parecida com a americana. “Lá o mercado é extremamente especulativo. As pessoas compram para ganhar dinheiro em cima do mercado. Aqui não. As pessoas compram para sua própria habitação”, explica o presidente do Cofeci (Conselho Federal do Conselho de Imóveis), João Teodoro da Silva.

“Por que poderíamos ter uma bolha? Ou pela supervalorização do imóvel ou pela falta de renda de quem vai pagar a prestação. Se nós tivermos essas duas pontas bem cuidadas, nós não teremos nenhum problema”, explica o presidente do Secovi -RS, Moacyr Schukster.
 

sábado, 26 de outubro de 2013

DICAS PARA COMPRAR APARTAMENTO NA PLANTA - CIDADE MAIA, GUARULHOS



10 dicas para comprar um imóvel na planta


1 - Antes de começar a procurar um imóvel na planta para comprar, avalie bem a sua situação financeira. Como essa é uma transação de longo prazo, que vai comprometer as suas finanças por alguns anos, é preciso pensar em alternativas para situações imprevistas, como a perda de emprego ou o comprometimento da renda familiar em caso de doença. O comprador também deve ter em mente que a parcela paga mensalmente e as semestrais serão reajustadas. Lembre-se que na entrega das chaves surgirão gastos com a documentação do imóvel. Tudo isso deve caber no seu orçamento.
2 - Cheque o passado da construtora. A compra de um imóvel sempre envolve uma quantia significativa de dinheiro, e o comprador não deve se fiar apenas na conversa do corretor imobiliário na hora de checar a idoneidade da empresa. Consulte a lista de reclamações do Procon, veja se a construtora tem pendências na justiça e converse com os moradores de outros empreendimentos feitos pela mesma empresa. Atualmente, por conta das redes sociais, empresas com má reputação no mercado são facilmente reconhecidas e denunciadas por grupos de compradores que se sentiram lesados por atrasos ou até falta de qualidade na construção dos imóveis. A Eztec é uma empresa de Capital aberto e possui um bom nome no mercado e sempre garantiu a entrega de seus empreendimentos.
3 - O memorial descritivo do empreendimento e a documentação são muito mais importantes do que os folhetos de propaganda e o estande decorado. A lei 4591, de 1964, determina que, antes de começar um negócio imobiliário, as incorporadoras precisam registrar em cartório um conjunto de quinze documentos. Entre eles estão a prova da propriedade do terreno, o projeto de construção aprovado pela prefeitura, o cálculo exato da área do imóvel e a descrição do acabamento e material utilizado na construção.Exija a apresentação de todos esses papéis.
4 - Conheça o local do imóvel pessoalmente. Quem compra um imóvel pela internet ou em estandes de vendas em shoppings, sem antes visitar o terreno, corre o risco de enfrentar surpresas desagradáveis depois. Em muitos casos, a vizinhança é barulhenta e o bairro enfrenta problemas como enchentes, trânsito e falta de segurança.
5 - Preste atenção na maquete, porque ela ajuda a eliminar algumas dúvidas e dá uma boa noção espacial do imóvel e sua distribuição no terreno. Ela também pode ajudar o comprador a escolher o apartamento com a melhor vista e insolação. Lembre-se: nos apartamentos da face norte bate mais sol, o que pode ser uma vantagem não só enquanto o comprador morar no imóvel, mas também na hora de vendê-lo.
6 - Organize em uma pasta todo o material que puder recolher sobre o empreendimento: folhetos promocionais, e-mails enviados pelos corretores e anotações escritas em papel no momento da compra do imóvel. Tudo isso pode ser levado em conta pela justiça, servindo como prova, caso o comprador se sinta lesado e queira processar a construtora posteriormente.
7 - Torne a compra do imóvel oficial, fazendo o registro do negócio no cartório. Pelas leis brasileiras, a propriedade só é transferida após esse procedimento. Sem o registro não há direito sobre a propriedade. No estado de São Paulo, é permitido o pagamento de 30% do valor final do registro da escritura no registro do compromisso de compra e venda do imóvel. Os outros 70% podem ser pagos na hora de registrar a escritura.
8 - Firme um contrato com um tabelião em vez de utilizar a consultoria jurídica oferecida pelas imobiliárias e incorporadoras. A economia feita quando se estabelece uma escritura pública pode ser de até 40% em comparação ao serviço particular. Além de pesar menos no bolso, a consultoria de um tabelião será mais imparcial do que a oferecida pela imobiliária. A consulta ao tabelião também é mais vantajosa porque, caso a construtora não consiga terminar a obra,compradores que recorreram à escritura pública tornam-se automaticamente proprietários de parte do terreno onde o imóvel seria construído.
9 - Durante a construção, o índice a ser aplicado para reajuste das parcelas geralmente é o indicador da evolução dos custos da construção civil, o INCC. Depois da entrega das chaves, o índice será o estabelecido com a construtora ou com o agente financeiro, o que deve ser informado previamente. Não aceite a cobrança de juros durante a construção e antes da entrega das chaves. Caso a construtora ou incorporadora insira em seu contrato cláusula que estipule prazo de prorrogação para a entrega do imóvel, que pode variar de 120 a 180 dias, não aceite. O Procon-SP considera essa prática abusiva, porque permite a variação unilateral das condições contratuais. O Procon-SP também entende que são abusivas cláusulas que preveem a cobrança da taxa de assistência jurídica (assistência técnica imobiliária ou SATI). Essa cobrança não pode ser imposta pela construtora e só deve ser feita se o serviço for solicitado pelo consumidor. A taxa de interveniência, que é cobrada quando consumidor escolhe outro banco, que não indicado pela empresa, também é considerada abusiva pelo Procon-SP.
10 - Preste atenção nos contratos com a companhia de seguro. É o seu nome, e não o da incorporadora, que deve aparecer como beneficiário em caso de inadimplência de outros moradores do empreendimento ou de irregularidades da administradora. Assim, você garante o direito à indenização.
SOU AUGUSTA CORRETORA–TENHO DEPTO JURÍDICO PRÓPRIO – QUALQUER DÚVIDA É SÓ PERGUNTAR QUE NOSSO DEPTO JURÍDICO ESTARÁ PRONTO A LHE RESPONDER. MEU TELEFONE É 7746-2022

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

NOVO TERMINAL DE CUMBICA SEGUIRÁ MODELO EURO PEU E ASIÁTICO

28/07/2013 - 03h00

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RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO
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O novo terminal de passageiros do Cumbica seguirá o modelo de aeroportos da Europa e da Ásia, com fachada envidraçada, iluminação natural, pé direito alto e um saguão sem barreiras físicas. Heathrow (Londres), Incheon (Coreia do Sul), Narita (Japão) e Hong Kong foram as inspirações para o projeto.
A Folha teve acesso, em primeira mão, à maquete eletrônica do projeto -que tem previsão de abertura ao público em maio do ano que vem, antes da Copa.
Terminal abrirá um mês antes apenas para testes
Para o passageiro, haverá diferenças práticas: o check-in não será mais nos fundos do saguão, como nos terminais atuais 1 e 2, mas sim em "ilhas" espalhadas no meio do átrio -outro conceito de aeroportos estrangeiros. Dentro, totens de autoatendimento permitirão ao passageiro, além de fazer o check-in, despachar a própria mala sozinho, algo inédito em aeroportos brasileiros.
A sala de embarque será cercada por vidro, de modo a permitir a visão para a pista e para o movimento de aviões. A maior parte das lojas ficará depois do embarque, e não antes, como hoje.
Outra diferença estará na área de bagagens, que será um longo corredor com esteiras mais largas e com sistema automatizado. As esteiras atuais são da época de inauguração do aeroporto, em 1985.
"Procuramos trazer uma arquitetura eficiente. Será um terminal com corredores largos, com pé direito alto, que tornará mais fácil para o passageiro se localizar", diz Gustavo Figueiredo, assessor da presidência da GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto desde 2012.

Jorge Araújo/Folhapress
Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos deve ser inaugurado em maio de 2014
Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos deve ser inaugurado em maio de 2014

Novo terminal do aeroporto de Cumbica

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Divulgação
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Projeção externa do futuro terminal do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos
DESAFOGAR
Feito para 12 milhões de passageiros por ano, o terminal 3 irá desafogar o movimento em Cumbica, maior aeroporto do país e que há anos opera acima da capacidade.
Um terço dos voos -quase todos os que chegam ou saem para o exterior- migrará para o novo terminal.
Os atuais terminais 1 e 2 atenderão voos domésticos e e alguns na América da Sul. Depois da Copa, ambos serão reformados -a GRU Airport contratou a Aeroportos de Paris, que gere os dois maiores aeroportos franceses.
A construção de um novo terminal e a melhora do nível de serviço ao passageiro foram exigências do edital que concedeu Cumbica à iniciativa privada. Abrir antes da Copa do Mundo, também.
O projeto do terminal 3 é do grupo Typsa, responsável pelo novo terminal de Barcelona. Quatro arquitetos assinam o projeto, dos quais três espanhóis e o brasileiro Andrei de Mesquita Almeida.

Editoria de Arte/Folhapress